Projeto social utilizará a venda de camisetas personalizadas como forma de captação de doações.
Criado pela dentista Simone Levy, o projeto “Eu ajudo Como Dá” tem realizado doações para moradores de rua e pessoas em vulnerabilidade, além de ajudar trabalhadores informais que viram sua renda despencar por conta da pandemia. O movimento já arrecadou mais de R$ 20 mil reais através de vaquinha online e lançou recentemente uma camiseta, a qual terá venda revertida para causa.
Além de dar mais voz à campanha, sendo usada como forma de identificação dos voluntários, as camisetas também servirão como meio de arrecadação para a campanha. As vendas são feitas através do Instagram @euajudocomoda e no momento em que a camisa é vendida é possível destinar sua ajuda para a compra de refeições distribuídas a moradores de rua ou para cestas de alimento entregues a famílias em vulnerabilidade.
Como começou?
No dia 12 de março, a dentista Simone Levy parou de atender em seu consultório por conta da pandemia. Com o tempo em casa ela percebeu que precisava se movimentar para atender os mais vulneráveis. Foi então que teve a ideia de levar garrafas de água com detergente para os moradores de rua em seu caminho de ida ao mercado. Simone falou com sua mãe e elas prontamente prepararam um cartaz e as garrafas para doação.
Na mesma hora em que posicionaram o cartaz na praça, diversos moradores de rua se aproximaram e agradeceram sua atitude. Simone e sua mãe conversaram com eles e fizeram uma foto da ação que viralizou. Simone percebeu o quanto outras pessoas também estavam dispostas a contribuir e foi então que decidiu começar a arrecadar sabonetes em sua casa pra dar continuidade às doações.
Em apenas 3 dias de campanha via Instagram ela já estava com 1.500 sabonetes em mãos. Quando viu a proporção que estava tomando, percebeu que não poderia cuidar de tudo sozinha e então estabeleceu a meta de arrecadar um total de 5 mil sabonetes e realizar a doação para instituições ligadas ao Instituto da Criança.
doaçÕES de quentinhas:
Em Paralelo a essa primeira ação, Simone percebeu que a população de rua em seu trajeto entre Flamengo e Lago do Machado, vinha aumentando, então ela começou a levar comida para essas pessoas também. Ela buscou um microempreendedor local, que vendia quentinhas para cuidar da preparação,
Uma paciente, ao ver sua atitude, perguntou se poderia ir junto fazer as entregas e elas passaram a intensificar a divulgação da arrecadação de doações nas redes sociais. Na primeira ação que realizaram juntas, levaram 50 quentinhas e a cada dia o número de doações só aumentou.
Diversas pessoas, inclusive brasileiros que moram no exterior, queriam contribuir também e pediram que a Simone criasse uma vaquinha online. A arrecadação que vinham fazendo estava ganhando tamanha proporção, que elas resolveram estruturar melhor a campanha, criando o “Eu Ajudo Como Dá“.
“Eu ajudo como dá”
Como o próprio nome diz, a ideia é justamente ajudar da forma que dá, as pessoas que estão em vulnerabilidade, os moradores de rua, instituições, e também surgiu a ideia de ajudar os trabalhadores autônomos que viram sua renda despencar nesse período.
Simone sempre teve uma preocupação muito grande com a pandemia e não queria expor os voluntários ao risco. Então como forma de ajudar os trabalhadores autônomos e também proteger os voluntários, a campanha conta com o apoio de taxistas e motoristas de aplicativo para realizar as doações de dentro do carro, oferecendo uma ajuda de custo para ajudar eles.
A primeira ação, já com a campanha estruturada, foi realizada no domingo de páscoa, onde foram distribuídas 200 refeições, também compradas de um microempreendedor local. E desde então, as doações estão sendo feitas aos domingos. No total 11 ações já foram realizadas.
Cerca de 800 quentinhas são distribuídas por semana e a ideia é que cada voluntário realize a ação perto do bairro em que mora, entregando águas, itens de higiene e cobertores, além das refeições. Entre voluntários e motoristas envolvidos, hoje a campanha já conta com o apoio de 35 pessoas e dessa forma, 20 bairros puderam ser beneficiados.
a venda de camisetas como forma de arrecadação:
Com o crescimento da ação, surgiu a ideia de criar camisetas personalizadas para a campanha. Inicialmente a ideia foi preparar camisetas para servir de identificação aos voluntários. Mas posteriormente, com seu crescimento, surgiu também a ideia de utilizar a venda das camisas como forma de arrecadação extra para ajudar nas doações.
A verba arrecadada com a venda das camisetas pode ser revertida em duas formas de doação: em refeições para moradores de rua ou em cesta de alimentos para famílias em vulnerabilidade. E no momento em que a camisa é vendida, o projeto pergunta para onde a pessoa gostaria de direcionar sua ajuda.
As camisetas podem ser adquiridas diretamente através do Instagram da campanha @euajudocomoda onde inclusive são divulgadas as ações e arrecadações que estão sendo feitas.
Para a Dimona é uma honra poder estampar histórias como essa que tem feito a diferença em muitas vidas. Se cada um fizer a sua parte, ajudando como dá, certamente sairemos desse momento muito mais fortes.
Se quiser ajudar também ou saber mais informações sobre a campanha, acesse o Instagram @euajudocomoda. E se quiser estampar sua história com a Dimona, converse conosco em nossas redes sociais.
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